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Toxoplasmose

Trata-se de doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, facilmente encontrado na natureza. O protozoário da toxoplasmose é liberado quando os animais infectados (principalmente gatos não domesticados) defecam na terra ou nas plantas, e o solo contaminado é manipulado por humanos.

A contaminação ocorre, principalmente, pelas três vias seguintes:

  1. Ingestão de cistos de carne crua ou mal-passada, principalmente de suínos, caprinos e bovinos;
  2. Contaminação da gestante para seu feto (forma congênita);
  3. Água contaminada e saladas mal lavadas

    OBS: A doença não é transmitida de uma pessoa para outra, com exceção de mulher grávida para seu feto.

A infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos, isto é, não causa sintomas, e pode passar despercebida naqueles pacientes cuja imunidade é normal. As defesas imunológicas da pessoa normal podem deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar dano algum) por tempo indeterminado. No entanto, quando esta pessoa torna-se imunodeprimida (com as defesas imunológicas diminuídas) por qualquer razão (AIDS, secundária a remédios usados para transplantados ou mesmo após uma doença muito debilitante) os sintomas e a doença toxoplasmose pode se manifestar. Outro período particularmente de risco para se adquirir a infecção é durante a vida intra-uterina, da gestante para o feto (transmissão vertical). O feto pode ter afetada a sua formação quando contaminado. A importância da doença durante a gestação é o risco elevado de comprometimento fetal.

Pode ocorrer: 


a) abortamento

b) crescimento intra-uterino retardado (o feto cresce menos que o normal)

c) morte fetal (morte após 20 semanas de gestação)

d) prematuridade (nascimento antes de 37 semanas)

e) malformações diversas: microftalmia (olhos pequenos), anoftalmia, lesões de retina, micro-encefalia (cabeça pequena), hidrocefalia, retardo mental, pneumonite, hepato-esplenomegalia (aumento com alteração da função do fígado e do baço), lesões de pele e calcificações dentro do cérebro.

Em termos de prejuízo ocular, que são os mais freqüentes na infância e na vida intra-útero, e que podem ser detectados precocemente através da realização do TESTE DO OLHINHO, as lesões mais freqüentes são encontradas na retina (uveíte, retinite ou retinocoroídite), além da microftalmia e anoftalmia, relacionadas a malformação dos olhos, que não crescem e não preenchem a fossa ocular.

Texto escrito por:
José Américo (integrante do PET-Medicina/UFC)




 

 

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